Nãi sei se foi minha melhor escolha,mas sei que foi, em toda minha vida, o que mais me completou. A dança foi a forma que tive de me reconhecer como ser humano, como artísta, como mulher, como profissional. Com o desemprego para artístas aqui em Salvador, muitos profissionais sentem o desespero e as lágrimas correm pelo rosto. As saídas existem, claro, mas nada vai deixar um sorriso feliz a não ser a própria magia da arte. As cobranças são constantes e inumeras. A cobrança da arte que precisa de muita atenção e estudo. A cobrança do artista que é a luta de se manter vivo, alimentado, com um teto e muito bem informado. E por fim a cobrança famíliar que é a de ter uma profissão que seja bem remunerada, a ajuda dentro de casa com o dinheiro e a independencia. Uma cobrança une a outra e somos forçados a pensar que arte não é profissão. Eu to com o sentimento ferido...
Sem horas e cenouras, sejam bem vindos ao meu mundo de palavras. Por aqui, vocês me conhecem e se reconhecem de alguma forma.