E depois de muito pensar, de muitas conversas comigo e com pessoas sensacionais, tudo se esclareceu, tudo se renovou e minha visão quanto a essa situação tão corrosiva se confirmou a um grande descontentamento.
Se tivermos uma visão de que o que há raiz há uma certa complicação de ser desfeita percebemos que há uma grande luta de desconstrução psíquica, física, emocional.
Vivemos numa sociedade pré disposta a jogos emocionais extremamente maldosos e que por algumas vezes são inconsistentes. O óbvio está sendo que ser provado e falado e repetido constantemente para que o entendimento seja capitado e respeitado, mesmo sabendo que é uma raiz que parece que nunca será destruída.
E quando se fala dessa obviedade voltada para a liberdade humana enquanto o gênero feminino é mais massacrante, mais pesado e massivo, é ensurdecedor a ponto de chegar numa paranoia. A ponto da mulher se achar uma “ridícula prepotente”.
O patriarcado nos calava e nos impedia de muitas atitudes, era lei, era regra, éramos maltratadas de forma enrustida e silenciosa, lágrimas de sangue num canto da casa e no outro dia o amanhecer era o mesmo, se repetia..
Hoje o patriarcado se perdeu ao meio de tantas bandeiras levantas, de verdades que sempre foram vistas, mas que nos faltavam coragem enquanto mulher e infelizmente ainda nos calam, nos matando.
Nosso “Não” está sendo nossa sentença de morte e a falta de entendimento enraizado faz com que pessoas se desesperem por estarmos dispostas em querer lutar constantemente para nos mantermos vivas.
E eu digo que não estou falando de guerra dos sexos e sim de uma falta de caráter. Não há como dizer que só um lado é o pior e o outro é o melhor, não !
O que, na minha visão é perceptível é que por causa de antigas imposições desrespeitosas, uma massa feminina está sendo desaparecida pelo simples fato de fugir dos padrões patriarcais.
Eu não quero morrer por querer viver do meu jeito.
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