Me peguei pensando nisso nos últimos dias.
Em vários momentos o silêncio gritou meu nome e deixei o meu ego - ou minha mania de saber tudo - passar na frente.
Ele alerta, conversa, até que ele grita com a gente e ainda assim, nós ignoramos.
Se pararmos pra analisar nosso cotidiano, você se pega pensando:
- poxa, acho que falei demais, acho que falei o que não deveria ou acho que magoei aquela pessoa...
Eu penso que o silêncio é ancestral, que silêncio é magia boa, silêncio é a certeza inexplicável.
E silenciar é muito difícil, porque a gente quer falar, a gente quer ser ouvido, mas não queremos escutar e pra escutar é preciso ceder, por vezes, até mudar de opinião e perceber que nada é estático.
Tudo se transforma a todo momento e isso é inevitável. Bater de frente com o movimento silencioso da vida, é burrice.
Estamos de acordo que, não sabemos tudo, que não temos a resposta pra tudo, que os caminhos e atalhos mudam num piscar de olhos.
E pra perceber esse desconforto, eu fui silenciada pelas duras regras da vida.
O silêncio é bem vindo em vários momentos da vida.
Escute ele.
O silêncio é nosso aliado para aprender. Silêncio nem sempre é submissão, silêncio não é fraqueza.
Silêncio é coragem, silêncio é riqueza. Silêncio é a voz que fala sem ser dita.
Com o silêncio você não controla o outro e não é controlado.
Silêncio é autocontrole.
Claro que eu não tô falando do silêncio de maldade, onde o outro usa pra te manipular.
Eu falo da vida sendo vivida genuinamente.
Esse resto ai, é uma forma de viver através do mal caráter.
Com amor, cale a boca.
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