Para quem não me conhece, eu vou contar um pouco da minha visão sobre religião e religiosidade.
A religião me remete a comprometimento, algo físico e de pensamentos unificados, para que, em conjunto, adorem e celebrem um propósito ou um Deus. Tendo também, algumas religiões que adoram e cultuam não só um Deus ou uma energia maior.
Antigamente, a maioria das pessoas eram batizadas no catolicismo, uma cultura politizada e hoje em dia, ainda existe, porém, não é obrigatório (ainda bem). Que bom que não é obrigatório, pois isso só nos prova que, a liberdade religiosa está começando, depois de décadas e décadas, a surtir efeitos.
Eu fui batizada na igreja católica, frequentei por anos, fiz catequese, tenho a primeira comunhão, porém, aos 16 anos não quis mais frequentar. Mas a minha fé continuou. Visitei várias igrejas, sempre tive em mente que qualquer casa de Deus, nunca me rejeitaria. E pensando assim, deixei meu coração escolher o lugar que ele sentisse amor, preenchimento, abraço sem regras e muito mais importante: Que as obrigações não fossem vistas com dor.
Gente, eu encontrei.
Eu encontrei amor e religião.
Sou candomblecista há 10 anos e há 10 anos tenho sido bem amada, tendo provas incessantes de amor e perseverança e sim, no candomblé tem obrigações e amo fazer todas elas.
Então, vamos falar de religiosidade?
Vocês já ouviram falar a expressão: "Ela ia na casa da mãe, religiosamente".
O que isso te remete?
Pra mim, é algo contínuo, é fazer sempre e com amor. E eu sempre fui assim, pra tudo que quis, inclusive.
A conexão que você tem com o que você acredita, é mais potente que qualquer espaço de religião. Afinal, "quem faz a igreja é o fiel". Então, visando o amor à tudo que traga luz para nossa mente e coração, mesmo sendo batizada no catolicismo, passando por algumas outras religiões e estando prestes a ser Yawô, eu digo que sou devota de Santos católicos, ouço meus mentores espirituais, acredito em algumas mensagens dos livros sagrados, tenho cristais e amuletos, respeito Alah, Yeshua, Jeová, Buda, Meishu Sama, Olorum e todos os inúmeros iluminados que trazem pra gente, discernimento e caminhos a seguir.
E ser assim está tudo bem. Não se prenda numa só crença ditada por alguém, ouça as suas crenças, se você acredita em todas, que assim seja, se respeite. Está tudo bem acreditar no que você se sente bem, em seguir as energias que você se sente bem. Quem ou o quê você acredita, só mostra a você que seu templo é o seu próprio corpo.
Contemple seu templo e ouça seu coração, independente da sua religião.
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