Ultimamente, meus textos tem sido tão racionais, que me peguei falando com a janela, poesias enrustidas no meu olhar. Não lembro de nenhuma, queria poder lembrar e dizer para vocês, mas a sensação ainda está aqui. O que me resta é trazer a mensagem de que tudo precisa e aprecia a pausa. Aprecie a pausa. Pause. Respeite o pulsar de dentro e o estímulo de fora. Do lado de fora a vida acontece, a buzina conversa com os nossos caos e sorrisos. Do lado de fora é está na frente da janela, olhando uma imagem dividida entre céu, sagrado e profano. A vida acontecendo é sagrada, é a sagração de todas as estações. Eu seria muito ingênua em consagrar só a primavera, onde daqui dessa janela, de todas as janelas, eu vejo os segundos passarem, transformando um desespero da opressão necessária, para a esperança de sonhos realizarem. Talvez esteja velejando na proa dessa janela, em fuga para o alto do navio ou simplesmente, para dizer que todo mundo merece ser debruçar numa janela, sentir o que...
Sem horas e cenouras, sejam bem vindos ao meu mundo de palavras. Por aqui, vocês me conhecem e se reconhecem de alguma forma.